quarta-feira, 30 de março de 2011

Festa de Páscoa na Igreja Esperança!


Vamos Redescobrir a Páscoa!

No ano 2011 de nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Esperança se reunirá para um momento inédito e histórico para essa comunidade. Havendo redescoberto suas raízes na fé ecumênica da Igreja, no Deus Trino e na Divindade e Humanidade de Jesus Cristo, o Revelador de Deus; havendo recuperado suas raízes reformadas, com o anúncio claro da salvação pela Graça mediante a fé; havendo compreendido a verdadeira natureza do Culto Cristão, que é uma resposta à presença de Deus, e não um fruto da boa-vontade humana...

Enfim, havendo redescoberto a essência da fé Cristã, a Igreja Esperança se reunirá para celebrar o EVENTO CENTRAL da história humana, no qual Deus se revelou, o mundo foi julgado, o povo de Deus foi salvo e o destino do mundo selado. Este evento é a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo.

Mas o que mostrou o sentido desse evento foi uma festa mais antiga, celebrada pelo povo hebreu desde a sua libertação do Egito: a Páscoa. Jesus Cristo, o nosso cordeiro pascal, é o cumprimento de tudo aquilo que fora antecipado na Páscoa, transformando então o significado dessa festa. A Cruz e a Ressurreição tornam a Páscoa a principal comemoração religiosa dos cristãos, a grande FESTA da Salvação, que conecta o passado, o presente e o futuro.

Você está convidado a participar dessa festa com uma nova mentalidade. Que de agora em diante a "Semana Santa" não seja mais um tempo de feriado, de lazer, de campings ou de cinema com pipoca. Vamos transformar o significado desse tempo em nossos calendários, reconectando-o com o centro da história. Que essa páscoa seja uma janela para o passado, quando Jesus se entregou como cordeiro pascal, e uma janela para o futuro glorioso que esse sacrifício comprou para nós!

A Festa

Durante os dias 22, 23 e 24 de Abril, a Páscoa será celebrada de um modo muito especial. Vamos começar na sexta-feira da paixão, com a celebração da Ceia de Páscoa (a Pesach) com todos os seus símbolos históricos, o Cordeiro e as ervas amargas. Em seguida, vamos vivenciar juntos as doze estações da paixão de Jesus, com leituras bíblicas e cânticos, meditando na profundidade do seu sacrifício. Tudo isso será feito na sede do L'Abri, no bairro Santo André.

No dia seguinte teremos uma conferência durante todo o dia com o tema "A Cruz de Cristo", no salão da Comunidade Sarom, no bairro São Bento. O significado da obra da cruz será abordado sob vários ângulos, com estudos, cânticos e orações.

No domingo, vamos nos reunir antes do nascer do sol, na sede do L'Abri, para orar e ler os textos Bíblicos que narram a ressurreição. E, quando o sol nascer, vamos dar graças a Deus e cantar juntos pela vitória de Jesus sobre a morte. Em seguida, desfrutaremos de um gostoso café colonial, até às 8hs da manhã. E à noite, vamos realizar o encerramento da nossa festa, com um culto de louvor e gratidão pela Obra de Cristo!

PROGRAMAÇÃO DA 1ª FESTA DE PÁSCOA DA IGREJA ESPERANÇA

SEXTA FEIRA: NOITE DE PÁSCOA NO L'ABRI

18h - Recepção e Introdução ao evento

19h - Jantar de Páscoa (Haggadah)

20h - Lava-pés e Cerimônia das Horas (as 12 Estações da Paixão de Cristo)

21h - Encerramento

SÁBADO: CONFERÊNCIA SOBRE A CRUZ DE CRISTO NA IGREJA SAROM

8h - Café da manhã

8h45 - Momento de oração

9h - Palestra: A Cruz de Cristo e o Pecado Humano

10h - intervalo para o Chá

10h15 - Momento de oração

10h30 - Palestra: A Cruz de Cristo e a Reconciliação de Todas as Coisas

11h30 - Intervalo para o Almoço

13h30 - Momento de Oração

13h45 - Palestra: A Revelação de Deus na Cruz de Cristo (Igor Miguel?)

14h45 - Intervalo para o Chá

15h - Momento de Oração

15h15 - A Cruz de Cristo e o Custo do Discipulado (Joyce Adriani?)

16h15 - Momento de Oração

16h30 - Avisos e Encerramento

DOMINGO: FESTA DA RESSURREIÇÃO NO L'ABRI E NA ESPERANÇA

5h30 - Culto da Ressurreição com salmos, profecias bíblicas e hinos, até o nascer do Sol, com a leitura do relato da ressurreição (NO L’ABRI)

7h - Café Colonial, celebrando a Ressurreição de Jesus

8h30 - Encerramento da manhã

18h - Culto de Louvor NA IGREJA ESPERANÇA pela Ressurreição de Cristo. Mensagem sobre o significado da Ressurreição de Cristo

20h - Encerramento e Lanche de Confraternização

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VALOR: R$ 60,00 por pessoa, incluindo alimentação e programa.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Joyce Adriani - joyadry@gmail.com, 31 84136229
Claudia Jardim - claudiamjgerar@hotmail.com 31 84634929

1º SEMINÁRIO DE NEOCALVINISMO DA AKET: a visão neocalvinista de sociedade

seminario neocalvinismo aket6.jpgOs últimos anos revelaram graves problemas estruturais na compreensão evangélica da missão e da espiritualidade cristã. Ao mesmo tempo, pouco tem sido feito para ampliar e aprofundar a presença evangélica no campo do pensamento teórico, colocando em sério risco o futuro do próprio movimento evangélico.

Profundamente conscientes dessa realidade, a AKET – Associação Kuyper para Estudos Transdisciplinares - tem assumido o seu lugar, ao lado de outras iniciativas, no sentido de promover a inteligência crítica sobre a fé e a presença cultural evangélica em nosso país, a partir do referencial filosófico-teológico e também missiológico de Abraham Kuyper, o fundador da tradição neocalvinista.

Para divulgar e aprofundar essa proposta em nosso país, a AKET promove agora o 1º SEMINÁRIO DE NEOCALVINISMO, que se realizará de 13 a 15 de Maio, em Belo Horizonte-MG, nas instalações do L'Abri Brasil. O tema básico do seminário será: a Visão Neocalvinista de Sociedade. Você pode participar como apresentador de comunicação ou como ouvinte. Os interessados devem ter um conhecimento mínimo sobre o Kuyperianismo e/ou o trabalho de H. Dooyeweerd, sendo o evento destinado, preferencialmente, para pessoas que já estão aplicando esses conhecimentos de forma acadêmica ou prática.

APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES

Haverá a oportunidade para a apresentação de comunicações científicas, que não precisam ser sobre o tema central do evento, mas devem interagir criativamente com o pensamento neocalvinista e com as idéias do filósofo holandês Herman Dooyeweerd.
Os interessados devem preparar um paper (de três páginas) sobre o tema da comunicação e enviar para o email
secretaria.aket@gmail.com até, no máximo, dia 30 abril de 2011. A comunicação oral terá 20 minutos de duração, acrescidos de 10 minutos para perguntas.

INSCRIÇÕES

Todos os interessados deverão fazer a inscrição através do preenchimento da ficha anexo e pagamento do valor da inscrição através de depósito bancário na conta da AKET.

Valor: R$ 140,00

A Ficha pode ser solicitada pelo email: secretaria.aket@gmail.com

INFORMAÇÕES

(31) 9225-1923 | Vanessa

(31) 2535-8962 | Guilherme

terça-feira, 29 de março de 2011

Escritos Políticos de Dooyeweerd em Revisão


Ótimas notícias,

O segundo volume de nossa série de livros de Herman Dooyeweerd está em estágio adiantado de revisão. O tema é a Idéia Cristã do Estado, e a tradução crítica e a introdução são obra de dois membros da nossa Associação Kuyper BH: Lucas Freire (atualmente doutorando-se nas áreas de economia e filosofia da ciência em Exeter, UK) e Leonardo Ramos (Doutor em Relações Internacionais e professor da PUC-Minas). Vejam a boa notícia aqui:

http://neocalvinismo.wordpress.com/2011/03/26/escritos-politicos-de-dooyeweerd-em-revisao/

A AKET tem uma parceria formal com The Herman Dooyeweerd Foundation para traduzir as obras de HD para o português. O primeiro volume já foi publicado (veja mais informações na barra à direita).

Happiness and the Image of the Paradise

Caros,

vários amigos ouviram o podcast sobre felicidade no site da Ultimato. Como eu disse, temos uma série inteira sobre o tema, com várias palestras.

Ainda não foi possível escrever algo mais completo em português (nem em inglês!), mas disponibilizo abaixo o ESBOÇO (atenção, não é o argumento completo) da palestra que apresentei na Conferência Internacional de L'Abri, em Rochester (EUA). Tendo em vista que é um esboço, peço a tolerância dos interessados no assunto!

obs: perdoem também a falta de proficiência na língua. Lá o gringo era eu :-D

O link do podcast está abaixo:

http://ultimato.com.br/sites/blogdaultimato/2011/02/21/a-felicidade-e-um-objetivo-cristao/

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Happiness and the Image of the Paradise

Guilherme de Carvalho

L’Abri Brazil

A. Does Happiness Matter?

  1. The Present Culture of Happiness
  2. The Liberal Roots
  3. Happiness and Hyperconsumption System
  4. Happiness Studies Today (critical evaluation)
  5. Is Happiness a Christian Goal?
  6. Desire shepherding against desire technique

The Present Culture of Happiness

Would not be any exaggeration to say that today’s culture is a culture of happiness.

For centuries human beings have struggled for the minimum achievement of survival, rarely enjoying much more then the daily bread, and far from comforts as medicines, social justice, psychological assistance, technology or any of this modern wonders.

Of course the majority of the world population lives below the poverty line, and remains still excluded from those benefits, but for a significant parcel of western society, even when they are below middle class, the supplying of needs and pleasures are beyond anything imagined in pre-modern times.

The fulfillment of so many needs and the augmenting of individual freedom made possible for millions of people, for the first time in history, to search not only for survival, but also for happiness. It changed from a luxury into a duty.

The evidences of that transformation are around us: not only the market sells happiness in the form of new products for consumption, but multiple ways and techniques of well-being and happiness are made accessible through hundreds of books, courses and so on.

There are now national surveys in many countries to check the levels of satisfaction and happiness between the citizens. According to surveys, 90% of the Europeans say they are happy; in 2004 60% of the French declared to be happy in life – yet 70% declared the other co-citizens weren’t happy.

And now we have one of the last achievements of the technological society: the new science of happiness, leaded by names as Robert Emmons, Martin Seligman, and many others, and new paradigms as the positive psychology, focused in the development of positive feelings and attitudes, instead of the pathologies, as in traditional psychology and psychoanalysis.

Happiness is definitively in, and we Christians should say something about.

The Liberal Roots of the Happiness Quest

The current discourse on happiness is something strongly rooted in modernity’s higher aspirations, and particularly in the liberal project of culture.

This is beautifully represented in the movie THE PURSUIT OF HAPPINESS (2006), starred by Will Smith. In this movie the struggle of a man against frustration and limitations is shown without any blame on society or particular persons. He appears as the self-made man, the guy with persistence and courage to use the opportunities. No one makes anything easy to him, but he is quite happy with his country, even quoting Thomas Jefferson at a certain point as a genius. In the end he finds happiness – because, according to the movie, he becomes a millionaire.

It is relevant the fact that the title wasn’t “In search for success”, or “A loving Father”, but “In Search for Happiness”. It is a direct reference to the American Independency declaration. We should give a check on it:

We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable Rights, that among these are Life, Liberty and the pursuit of Happiness. That to secure these rights, Governments are instituted among Men, deriving their just Powers from the consent of the governed, — That whenever any Form of Government becomes destructive of these ends, it is the Right of the People to alter or to abolish it, and to institute new Government, laying its foundation on such principles and organizing its powers in such form, as to them shall seem most likely to effect their Safety and Happiness.

But everybody knows what happened to “happiness” (5 amendment constitution):

No person shall be held to answer for a capital, or otherwise infamous crime, unless on a presentment or indictment of a Grand Jury, except in cases arising in the land or naval forces, or in the Militia, when in actual service in time of War or public danger; nor shall any person be subject for the same offense to be twice put in jeopardy of life or limb; nor shall be compelled in any criminal case to be a witness against himself, nor be deprived of life, liberty, or property, without due process of law; nor shall private property be taken for public use, without just compensation.

But this is not just an American Dream. French scholars have pointed out the strong presence of the theme of happiness within the discourse of the French revolutionaries. Saint-Just, comrade of Robespierre in the revolution and in the following terror, declared literally: Happiness is a new idea in Europe.

Therefore the historian Arlete Farge admitted 1789 as the year one of happiness – it was a happiness associated to political freedom, civic virtue, but above all reason [SPONVILLE, 122].

We should not despise this connection between a happiness ideal and the cultural program of liberalism. THE REDISCOVERY OF FREEDOM MADE POSSIBLE THE PURSUIT OF HAPPINESS.

Now, two important transformations were introduced by modernity in the very concept of happiness:

(1) the first one was the new expectations that through science and technology human being would became a master of his destiny reverting the effects of the fall. We find the roots of this redemptive perception of science starting in Francis Bacon’s NOVUM ORGANUM and in his NEW ATLANTIS.

Man’s Science and Power coincide, once as, being the cause ignored, is frustrated the effect. Because nature is not defeated, except when becomes obedient. (III aphorism).

This changing, accompanied by a strong rejection of speculative philosophy, implied a transformation of the old eudemonistics, in completely new terms – in PROMETEIC TERMS.

The idea of a paradise of new Jerusalem coming from heaven is substituted by a NEW ATLANTIS built by human power-science – the modern equivalent of Babel with its tower.

(2) The second important changing was closely observed by the French philosopher Andre Comte Sponville, also a student of happiness.

Sponville sees in Socrates a indentification of happiness with the pursuing and encounter with the GOOD in itself. Classical greek thinking thought virtue and happiness as things internally connected. For that reason he didn’t believe the evil could be happy.

Yet, Kant introduced a second philosophical revolution in the west, and in this respect he promoted a central shift: the collapse of the beliefs in ultimate good. Modernity is even characterized by this collapse. Therefore, has become impossible since Kant to sustain a necessary connection between VIRTUE and HAPPINESS. According him there are evil persons that are happy, and good ones that are sad (p. 20, 34, 42).

In that connection, Sponville tries to give an account of happiness including Kant-modern view. And he proposes that we give up to think of reality as having meaning or sense.

There is a place, and only one, where Marselha doesn’t make sense: it is in Marselha. When we are there, you cannot get there anymore. The sense is always in another place, and we are always here. Only the other has meaning, and only the same has reality. 51

From this he concludes “Happiness only is the meaning of life for the unhappy ones”. Experience of happiness isn’t at all an experience of meaning, but an experience of the present, of reality, of the actually available truth. Happiness becomes totally HEDONISTIC.

This separation of meaning and enjoyment parallels the break between pleasure and good.

Now was exactly this separation what made possible to pursue happiness throughout technical control and increasing of pleasure and well-being without any necessary reaching of virtue, moral good, and so forth.

Since than, the search for happiness becomes a search for pragmatic and sensorial well being, lacking expectations of heavenly paradises and non temporal delights

Edenic Paradise versus Babelic Atlantis

As many scholars have pointed out, modernity secularized the biblical expectation of paradise, but finally denaturized this hope creating another image: the one of a society organized on the basis of technical control of reality and egoism.

The new idea isn’t so much of to pursue happiness, but to reach it through scientific power and in the form of pleasing moments.

Despite the strength of the progress ideology – a secularized version of Christian eschatology – the resilient tendency of modernity is to eliminate progressively those religious elements. So says Sponville, arguing that HOPE brings unhappiness, and that a lucid atheist must give up hope (that is a passion, not a virtue) and enter the despaired happiness, the joy without hope.

What is interesting is to perceive that the idea of the paradise wasn’t so much secularized as was substitute by a babelic expectation.

Modernity is about freedom, but also about happiness. Happiness is what human being looks for when leaves in search for freedom. He wants be happy, and that is the reason why he turns against any constraint or limitation to his freedom.

But modern happiness is prometeic and hedonic.

Happiness in the Hyperconsumption Society

The story of modernity is the story of the implementation of a functional narcissistic cultural system. This is very important: narcissism prevents sound human relationships and virtue, so that to find a functional system for narcissism isn’t a little thing.

Narcissistic anxiety is what emerged in the west when the Renaissance man decided to find happiness without God and lost his human identity and coherence.

The cultivation and augmenting of individual freedom was the way taken by modern man to find happiness, but this loss of coherence blocks true happiness.

The more efficient way found by modernity to create and distribute happiness was the combination of the political state of rights and the consumption capitalism. Some thinkers have called it the HYPERCONSUMPTION SOCIETY.

Hyperconsumption society has a simple basis: atomizes humanity and feeds narcissism, creating the homo consumans. He is the BATTERY of the system. The discourse on freedom is used to justify and reinforce that condition and keep consumerism working. The promise is that staying in the system people will be happy.

The French philosopher Gilles Lipovetsky wrote recently (2006) a relevant book entitled Paradoxical Happiness: an essay on the hyperconsumption society. He agrees that:

Happiness is the central value, the great ideal celebrated without truce by consumption civilization. P. 348

He is quite open about the strength of this system:

The search for happiness throughout mercantilized goods and services is just in the beginning of its historical adventure. Health, leisure, games, transport, culture, communications, information, protection of nature – the integrality of the needs is what has been annexed by the logic of goods, installing the phase III of capitalism in the whole country. It is necessary to surrender in front the evidence; the hyperconsumption society imposes itself as our only horizon, and nothing will stop the expansion of paid consumption towards everyone of our activities, the omnimercantilization of the world. If there are different economical or social policies, there isn’t by now any alternative solution to hyperconsumption society.

Gilles Lipovetsky,

A Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a Sociedade de Hiperconsumo.

2006, p. 127.

The system is strong, but extracts its strength from the individuals, jailing them in the narcissist condition, as if it was freedom:

The relaxing of the collective controls, the hedonistic norms, the choose of top quality, the liberal education, the whole thing contributed to compose an individual detached of common ends and which, reduced only to his own strength, shows himself unable to resist both to external solicitations and internal impulses. Therefore, we’re witnessing a whole set of unstructured behaviors, of pathological and compulsive consumption. As the principle of full power over the direction of its own life gets wider, the manifestations of dependency and subjective impotence develop in a growing rhythm. What is represented in the contemporary stage of consumption is so much released Narcissus as it is chained Narcissus.

Gilles Lipovetsky,

A Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a Sociedade de Hiperconsumo.

2006, p. 127.

Lipovetsky also uncovers the contradiction in the system: despite the development of technology, political liberties, health services and access to goods raising the quality of life, the effect hasn’t been happiness and satisfaction. Why?

Since the individual disengage from communitarian coercions, his irresistible search for happiness cannot help to make its existence problematic and unsatisfactory: this is the destiny of the socially independent individual who, without collective and religious support, faces alone and unsupported the trials of life.

Gilles Lipovetsky,

A Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a Sociedade de Hiperconsumo.

2006, p. 338.

Finally: Do we have any way out of this trap? According to Lipovetsky:

When happiness became less identified to the satisfaction of the maximal number of necessities and to the limitless renewing of objects and leisures, the hyperconsumerism cycle will be closed […] p. 368

The truth is that only interests and passions of another kind might raise barriers up against the hyperconsumerist wave […] What could take persons to give up search for happiness exclusively in mercantile goods if not different desires and centers if interest: work, creation, public engagement? The demand for the future is the invention of new ways of education and work that allow individuals to find identity and satisfaction in other places rather then in the fleeting paradises of consumption.

Gilles Lipovetsky,

A Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a Sociedade de Hiperconsumo.

2006, p. 366-7.

Desire technique versus Desire shepherding

I found Lipovetsky’s insight exceedingly valuable as an interpretation of what is going on in contemporary search for happiness, but I want to focus a piece of this last quotation:

According him only the discovery of new interests and passions can break the hyperconsumerist cage. And that demands the invention and construction of new centers of desire. These new places would supplant THE FLEETING PARADISES OF CONSUMPTION.

I believe this last expression is not casual. Modernity paradises are really elusive and fleeting, but are paradises in some way. They appeal to the human affections.

The right answer to that state of affairs is the recovery of the Biblical Image of the Paradise, but not merely as a theological concept. The paradises of consumption are aspects of the modern techniques of desire – the apparatus designed to cultivate, manage and enhance human desires for the maximum profit.

By a recovery of the biblical image of paradise we mean a Christian answer to the modern desire techniques, in terms of authentic and incarnated happiness.

As Kuyper once said only a complete life system would be able to face the modern life system, we should be aware that worldview changing is not enough: against desire manipulation techniques, we must offer the shepherding of human desire.

B. The Image of the Paradise


  1. The Image of the Paradise

1.1. Familial communion

1.2. Creative dominion

1.3. Spirituality

  1. Curse and Unhappiness

2.1. Ingratitude

2.2. Out of Eden

2.3. Babel Dream: the pagan answer

  1. Paradise Imagination in the Hebrew Bible

3.1. Ten Commandments

3.2. Wisdom Literature

3.3. Prophecy

  1. New Testament: Paradise Already/Not Yet

  1. Revelation: Paradise Recovered

There is a world of things we could take for the discussion here, as the historical development of the Paradise expectations in the west, of the details of the biblical doctrine about.

Instead I’ll be very selective going straightly to three biblical texts that I find very illuminating.

The first is Gn chapters 1-2, the second, Ps 138 and finally, the book of Eclesiastes.

The Original Paradise: Gn 1-2

If I’m not wrong, every one here probably is acquainted to this biblical passage, so that I’ll just call your attention to some details here.

Firstly, the first thing said about human being is about his identity. He is said to be created in the Image of God; and he receives commandments and also blessings, in what characterizes a covenantal relationship with God.

He is told to not eat from the tree of the knowledge of good and evil, what represents in my understanding, the possibility to make himself without reference to God, independently – that was the snake temptation, they would be like God, and so forth.

Secondly, human being was commanded to rule the earth, dominating over every creature.

The nature of this ruling is shown in the second chapter, where God plants a garden and puts man to cultivate and take care of it. Human task was to understand creation, to explore the potentials hidden within it by God, and take care lovingly of nature.

This is what was conventioned to call the CULTURAL MANDATE. As God is shown creating 6 days and resting in the 7, Man is supposed to work 6 days in the garden God planted expressing in it his likeness to God, and resting in the 7 as a remind of the relativity of his own creativity.

Thirdly, we have family: God tells himself that would not be good for man to stay alone, and creates the woman. Both together, ish plus ishah – comprises ADAM, the human. This love relationship is made sacred and raised to be the creational context for the growing of human race and the formation of new individuals and families.

Isn’t that a paradise? It is something very simple and prosaic. Meaningful and creative work, in harmony with nature; life in family under the aegis of fidelity; and identity totally based in the communion with God, for ever.

Yet this paradise is now lost; and the doors of Eden are guarded by fire swords. Does it have any meaning for us now?

A Creational Structure

Of course we were expelled from the Paradise as a perfectly blessed condition, but that doesn’t mean the life structures God created for humanity were dissolved.

Actually, as theologians have pointed out, God’s course over creation implied suffering and death, but without any revocation neither of the original commandments nor of the original blessings.

Thereby I want to call your attention to our next biblical passage:

Here we are gifted with a synthetical presentation of what means to live under God’s covenantal patterns. The blessed man is the one that fears the Lord, works in a non-alienating context and enjoy familiar relationship with his wife and children with Joy (wine) and value (olive).

This blessed guy is, again, who fears the Lord, and receives his grace from Zion – a clear covenantal reference.

That is exactly the kind of picture is offered in Eclesiastes, through a sort of existential inversion. The king explains in the beginning of his book his own path trying to extract happiness inhabiting in time and repetition, and he discovers that mere repetition of pleasure experiences brings boredom and can’t produce true happiness. He tries to take the reader’s attention pointing seven times, in the book, that there is nothing better to man than enjoy the fruits of his own work, and enjoy his wife, within a real relationship to God. It is essentially the same structure we find in Ps 128 – actually, it is the structure of the Wisdom Movement on the issue of temporal happiness.

C. A Christian Way to Happiness

1. Images of the Paradise

2. Babelic and Ierosolimic Solutions

3. Cultivating the Objective conditions of Happiness

4. The “Subjective” side

What should we have in mind now?

In the first place: I would invite you to come with me to the New Jerusalem (Revelation last chapters), in our imagination. What do we see here: a CITY with a GARDEN. The very core of the New City is the accomplishment of the early creational expectations. I think that gives us a powerful tool to understand what is happening and how should we live.

First of all: Babel substitutes the garden planted by God by a Tower of man’s pride, designed to give man independency and control. That corresponds to modernity’s project of happiness through arbitrary freedom, prometeic technology and hedonic pleasure.

Instead, God’s project is the City – with all its complexity and richness – existing around and protecting the Garden, the core of tasks and experiences that alone can give human being happiness, if experienced sacramentaly.

Against modernity, the Christian experience of happiness is the enjoyment of the essential conditions of sactisfaction within time – the enjoyment of those very prosaic and temporal pleasures, moment by moment. BUT

With the enduring awareness that these things are translucid; are mediations and sacramental presentations of God’s love toward us, which we experience through these things.

The city is there, with all its wealth, but having its proper center in the garden realities. And that implies the non-prometeic (because the garden is the gift, not the tower) and the non-hedonic (because reality has meaning, the gift points to the donor).

Against the wisdom of the modern, the Christian message must to point out real happiness trough the recovering of the biblical image of the paradise, and trough a religious and political praxis of creational gratitude and sacramental conscience.


Kierkegaard e Wittgenstein

A propósito do nosso próximo retiro L'Abri, sobre Kierkegaard...

segue um esboço de artigo, ainda em construção. Aberto a observações críticas!

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Lendo Kierkegaard “Resolutamente”: considerações sobre a aproximação entre Kierkegaard e o Tractatus Logico-Philosophicus na “New Wittgenstein School”

O presente artigo pretende expor e discutir brevemente a leitura do pseudônimo Kierkegaardiano Johannes Climacus, feita por James Conant e Stephen Mulhall, defensores da leitura “resoluta” do Tractatus Logico-Philosophicus. Depois de definir a “leitura resoluta” (I), vamos expor as interpretações de Conant e Mulhall (II), para os quais Kierkegaard pretenderia, por meio do discurso contraditório do pseudônimo Climacus, dissolver a especulação teológica e desmascarar a ilusão estética dos leitores. Essa leitura é empregada como suporte para a compreensão “resoluta” de Wittgenstein. Em conclusão (III) vamos indicar dois obstáculos à apropriação de Kierkegaard pela “leitura resoluta”.

I

Entre as leituras do Tractatus destaca-se aquela associada aos nomes de Cora Diamond, Stanley Cavell e James F. Conant, entre outros, conhecida como “leitura resoluta”, um aspecto da assim-chamada abordagem do “Novo Wittgenstein” (New Wittgenstein). Em um dos artigos mais importantes dessa nova leitura, Cora Diamond refuta as interpretações do Tractatus que veem nele a defesa de distinções filosoficamente válidas entre o que pode ser dito e o que só pode ser mostrado. O Tractatus seria literalmente[1] a escada de afirmações sem sentido a ser jogada fora pelos que compreendem o filósofo (§6.54)[2]. O objetivo de Wittgenstein seria o de abandonar completamente a concepção de filosofia como postulação e discussão doutrinária sobre o mundo, à maneira da ciência[3], e até mesmo tentar “ocupar uma posição na qual estamos fora da lógica”[4]. Seu método seria mostrar a confusão inerente ao esforço de capturar qualquer “essência” do real à parte das características lógicas do discurso[5], ou de pensar “qualquer parte da lógica como externa àquilo do que estamos falando”[6], dispersando através disso a totalidade da ilusão filosófica.

II

Em um artigo de 1995[7], James Conant propôs-se a reforçar a “leitura resoluta” de Wittgenstein por meio de uma releitura comparativa com obra de Soren Kierkegaard. A tese de Conant é a de que o Tractatus Logico-Philosophicus e o Concluding Unscientific Postscript[8] Ambos teriam a intenção de desmascarar os esforços por explicar o ético e o religioso em termos que os colocam além dos limites da compreensão humana, e que caracteriza tais esforços como ilusões.[9] deveriam ser lidos como tendo objetivos e métodos semelhantes: fornecer ao leitor uma espécie de “espelho” autocrítico, ajudando-o a subir por uma “escada” que seria dispensada ao final do processo.

Em sua discussão de Kierkegaard Conant pontua a necessidade de levar em consideração as instruções de leitura fornecidas pelo próprio filósofo. Ora, Kierkegaard deixa claro que seus pseudônimos não representam em nenhum momento o seu próprio pensamento, e que Johannes Climacus (juntamente com toda a pseudonímia) pertence ao conjunto de sua obra estética. Isso reforça a tensão no Postscript (e nas Migalhas) entre o conteúdo religioso, com sua exigência de resposta decisiva, e a forma desinteressada, estética da abordagem de Clímacus.[10] Aparentemente Johannes Climacus seria responsável por uma espécie de contradição performativa:[11] um não-cristão declarado, tentando compreender o cristianismo de um ponto de vista estético. A intenção de Kierkegaard ao inventar Climacus seria, basicamente, explicitar a confusão de categorias implicada no esforço da filosofia moderna de tratar objetivamente (desinteressadamente) o que pertence ao campo subjetivo, e que só pode ter sentido a partir da decisão religiosa.

O tratamento dado por Conant a Wittgenstein segue em acordo substancial com a leitura de Cora Diamond: a intenção básica do austríaco seria a abolição da filosofia como projeto doutrinal e teórico, em favor da filosofia como processo de elucidação.[12] Sobre esta base Conant estabelecerá os paralelos entre Kierkegaard e Wittgenstein.

Assim, (1) todo o esforço de discursar filosoficamente sobre a natureza do cristianismo, e o próprio uso da linguagem cristã sem o envolvimento existencial correspondente, seriam parte de uma ilusão estética na qual o não-cristão acredita-se cristão (Kierkegaard); e a tentativa de estabelecer teses filosóficas seria uma ilusão dogmática (Wittgenstein). (2) Para livrar o leitor da ilusão, será preciso usar o método da comunicação indireta, a “enganação benigna”, pondo-se na pele do esteta e mostrando a falta de sentido de sua aproximação desinteressada da religião (Kierkegaard, por meio de Climacus)[13]; para livrar o leitor do dogmatismo, será preciso pôr um “espelho” diante dele;[14] construir um discurso aparentemente significativo sobre a natureza do mundo e a natureza da lógica, mostrando a vacuidade das perguntas filosóficas que desejam dar conteúdo doutrinal a tais “naturezas” (Wittgenstein). (3) Para chegar à condição religiosa e à decisão ética o indivíduo deverá pôr de lado “Climacus” (literalmente, “escada”)[15][16]; para mover-se em direção à ética o leitor deve superar o debate doutrinal em filosofia, compreendendo a sua falta de sentido e jogando fora a “escada” do Tractatus, rumo a uma concepção puramente elucidativa e assim prática da filosofia (Wittgenstein).[17] e abandonar toda a tentativa de debater filosoficamente a crença religiosa, em favor de uma decisão ética (Kierkegaard)

Conant, embora com um olho em toda a Kierkegaardianna, pôs sua lanterna sobre o Postscript; mas foi Stephen Mulhall quem se encarregou de estender a abordagem “resoluta” de Kierkegaard até às Migalhas Filosóficas em 1999.[18] Mulhall começa o seu tratamento deixando claro que as Migalhas são o coração do projeto de Climacus, e que nela a dialética tem a centralidade. E procede a uma exposição do argumento das Migalhas, mostrando como Climacus passa de uma aparentemente válida experimentação teórica sobre o que seria um aprendizado não-socrático da verdade, na qual ele “reinventa” as noções cristãs de revelação, encarnação, salvação e renascimento, para uma especulação contraditória sobre o paradoxo de tentar pensar o impensável, o que está além dos limites da razão.

Segundo a leitura de Mulhall, a intenção de Kierkegaard seria mostrar que a crítica anti socrática exemplifica a mesma inabilidade do socrático de pensar o impensável, revelada na insistência sobre o paradoxo da encarnação. Essa fixação no paradoxo seria a manifestação do caráter estético de Climacus, e da absoluta falta de sentido de perder-se em discussões teóricas distanciadas sobre a religião, ao invés tomar-se uma decisão religiosa. Climacus aparece enfim como aquele que, “ao invés de se relacionar com o deus”, se alegra em relacionar-se “com uma ideia abstrata de Deus”.[19] O texto de Climacus seria assim um “espelho” para os leitores.[20]

No tocante ao que chamamos de “leitura resoluta” de Climacus, podemos dizer que, tendo em vista não apenas os paralelos formais e referências indiretas, mas a confissão de Wittgenstein sobre a influência de Kierkegaard, uma demonstração de que este pretende dissolver a especulação teológica em nome da decisão ético-religiosa funcionaria como o suporte conveniente à leitura resoluta de Wittgenstein. Assim Kierkegaard é lido como parte de uma tradição que começa com Lessing e vai até Wittgenstein, e que procura mostrar a natureza ilusória do debate sobre doutrinas filosóficas (exemplificada mas Migalhas pelo “paradoxo”)[21]. Assim, para Conant e Mulhall, a saída do paradoxo se encontra na indecisão dissolução da especulação filosófica. cujo fundamento é a dissolução da especulação filosófica.

III

A leitura “resoluta” de Kierkegaard, à imagem da leitura “resoluta” de Wittgenstein, é certamente plausível prima facie; mas induz à suspeita, por sua aproximação algo instrumental de Kierkegaard. De fato ela apresenta pelo menos dois problemas que mereceriam consideração posterior. Em primeiro lugar, Mulhall vê o paradoxo no cap. 3 das Migalhas como uma transgressão de limites “transcendentais” do pensar, que paralisa qualquer pensamento – inclusive aquele supostamente não-socrático, mostrando assim a necessidade de dissolver toda especulação filosófica sobre a religião; entretanto, o “impensável” nas Migalhas não é inefável em um sentido Kantiano ou Wittgensteiniano; parece ser, antes, o que não pode ser derivado de uma lógica da história; é a dádiva, que é certamente pensável e dizível a partir do instante em que é recebida, não implicando a transgressão da razão per se. O paradoxo ocorre na existência[22]. Nesse caso, a ideia de paradoxo nas Migalhas não se prestaria tão facilmente à justificação da concepção da filosofia de Wittgenstein defendida pela leitura resoluta. e consiste do instante

De igual modo, Conant se esforça por deixar claro que Climacus não representa a mente de Kierkegaard, mas a de um esteta tentando manipular um problema religioso. Entretanto, ele emprega a interpretação de Lessing feita por Climacus, segundo a qual aquele seria um exemplo de dissolução da polêmica teológica em lugar de uma escolha dogmática, como se fora uma expressão da postura do próprio Kierkegaard.[23] Assim este desejaria sempre dissolver a pergunta, ao invés de exigir uma escolha. Ora, com isso Conant aproxima Kierkegaard e Wittgenstein, mas aparentemente ao custo de fazer Kierkegaard à imagem de Climacus: um esteta.



[1] Diamond, Cora. “Throwing Away the Ladder: How to Read the Tractatus”. Em: The Realistic Spirit: Wittgenstein, Philosophy and the Mind. MIT Press, 1995. Capítulo 6, p. 181.

[2] Wittgenstein, L. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo: Edusp, 2008, p. 281.

[3] Ibid, p. 212.

[4] Ibid, p. 185.

[5] Ibid, p. 200.

[6] Ibid, p. 201.

[7] Conant, James F. “Putting Two and Two Together: Kierkegaard, Wittgenstein and the Point of View for Their Work as Authors”. Em: Philosophy and the Grammar of Religious Belief, ed. Timothy Tessin and Marion von der Ruhr, St. Martins Press, 1995. Capítulo 11.

[8] Ibid, p. 249. Conant inclusive justifica essa escolha pela observação histórica de que Wittgenstein expressava grande interesse pela obra de Kierkegaard. Cf. p. 304, nota 6.

[9] Ibid, p. 292.

[10] Ibid, p. 253.

[11] Ibid, p. 257.

[12] Ibid, p. 252.

[13] O significado dos conceitos só é genuinamente religioso se a vida como um tudo assume uma forma religiosa. As categorias cristãs não tem sentido religioso se empregadas em um contexto estético. Cf. ibid, p. 277.

[14] Ibid, p. 284.

[15] Ibid, p. 291.

[16] Ibid, p. 278.

[17] Ibid, p. 280.

[18] Mulhall, Stephen (New College, Oxford): “God’s Plagiarist: The Philosophical Fragments of Johannes Climacus”. Philosophical Investigations 22:1, Jan 1999. Mulhall admite explicitamente que a sua leitura das Migalhas inspirou-se nos trabalhos de James Conant. Cf. ibid, nota 1, p. 5.

[19] Ibid, p. 30.

[20] Ibid, p. 32.

[21] Conant, ibid, p. 296.

[22] Kierkegaard, Soren. Migalhas Filosóficas. Rio de Janeiro: Vozes, 1996, p. 79.

[23] Conant, ibid, p. 295-297.