sábado, 24 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL PARA DESCRENTES!


Mensagem de boa vontade aos crentes de outras religiões, aos ateus e aos secularistas em geral:

Por favor, ceda à tentação desta vez. Celebre o Natal também (sem solstícios ou outras piadas, por favor). Não imponha a você mesmo essa penitência negacionista de fim-de-ano...

"Celebrar o quê? O Cristianismo só trouxe opressão para o mundo!"

Sim, o cristianismo não é inocente. Não me esqueci das cruzadas, de Servetus, do genocídio indígena pelos colonizadores "cristãos", da perseguição dos hereges, das guerras da religião na Europa, da pedofilia dos padres, do Edir Macedo, dos beliscões e tapas da sua mãe carola, etc... Mas é que esses males já estavam no mundo antes de Jesus aparecer. Até a perseguição dos "hereges", Antíoco Epifânio (pagão) já fazia - tá tudo lá, no livro dos Macabeus. Razões para fazer essas coisas ruins o homem sempre teve. Não é preciso um gênio ou inspiração especial para praticá-las.

Minto: acho que o Edir foi uma inovação brasileira mesmo. :-D

Mas mesmo que você não creia que Jesus é o Logos divino em carne humana e esteja revoltado com o dízimo, o fato é que sem ele não haveria algumas inovações que exigem inspiração, gênio e virtude. Sem Jesus não haveria a antropologia cristã, nem o universalismo cristão, nem o apóstolo Paulo (vide Slavoj Zizek), nem as missões de São Patrício e Columba, nem a síntese filosófico-religiosa da mente semítica com a mente grega para formar a Europa, nem a linearização da história, nem a dessacralização da natureza, nem a ruptura do racionalismo grego, nem Agostinho (e no futuro, a idéia de Self), nem abolição do infanticídio e repressão à escravatura, nem a "caritas" cristã, nem a preservação da herança latina e grega depois da queda do Império Romano...

E daí não haveria Ocidente, nem os primeiros hospitais, nem aristotelismo cristão nem ruptura com o aristotelismo cristão, nem Cambridge e Oxford, nem Dante Alighieri, nem Pico Della Mirandola, nem Renascimento, nem Rafael, nem Reforma, nem Lutero com sua liberdade da consciência, nem escolas públicas para ensinar a ler a Bíblia (e outras coisas), nem Johan Sebastian Bach, nem Rembrandt, nem empirismo, nem Royal Society (vide Hooykas), nem revolução científica, nem Pascal, nem Martin Bucer, nem constituição moderna, nem "Lex Rex" (vide Rutheford), nem huguenotes franceses, nem revolução Francesa, nem revolução Americana (nem Marx também, como queira), nem Harvard, Yale e Princeton com suas igrejas fundadoras, nem a ideia moderna de direitos humanos (vide Wolterstorff), nem William Carey e o fim da queima de viúvas na Índia, nem nem abolição da escravatura (vide Wilberforce), nem Comenius, nem Kierkegaard, nem Dostoyevski, nem negro spirituals (nem Jazz, nem Blues, nem Gospel, nem Rock'n'Roll e talvez até... nem Metal!) nem Cruz Vermelha, nem Maritain, nem a moderna declaração universal dos direitos humanos, nem Martin Luther King (nem "I Have a Dream"), nem o sindicato Solidariedade na Polônia, nem Tarkovski, nem Arvo Part, nem Malick, nem Desmond Tutu e a Comissão para a Verdade e a Reconciliação, na África do Sul, e por aí vai...

Sim, você pode praguejar e amaldiçoar as misérias da religião, mas seja honesto e realize um ato racional de resposta proporcional. Gostando ou não, você tem uma dívida com a fé que inspirou e movimentou mudanças positivas, que você desfruta agora.

Assim, como eu disse, não imponha a você mesmo essa penitência. Esqueça a sua descrença por uns momentos (não é tão difícil. Você não faz isso com a sua vida toda sexta-feira à noite?) e agradeça... ao universo (?) por Jesus Cristo. Se depois de se informar sobre a história cristã (eu disse história, não Dan Brown e assemelhados) um sentimento de gratidão nascer em você, não o reprima - mesmo que você não tenha para onde direcioná-lo. Na ausência de alternativas, agradeça ao vento. Ainda assim, será melhor do que dormir na sarjeta de novo, nesse Natal.

Celebre Jesus Cristo, seja ele quem for!

OBS: Clique aqui para ler A MENSAGEM DE NATAL PARA CRENTES!


Mensaje de Navidad para no creyentes

Mensaje de buena voluntad a los creyentes de otras religiones, ateos, agnósticos y secularistas en general.

(Texto escrito originalmente por Guilherme Carvalho de L'Abri, Brasil)

Por favor, cede a la tentación en esa oportunidad. Celebra la Navidad también (sin el chistecito del solsticio y otras cosas parecidas). No te impongas a ti mismo una penitencia negacionista de fin de año…

“¿Celebrar qué? ¡El cristianismo sólo trajo opresión al mundo!"

Sí. El cristianismo no es inocente. No me he olvidado de la Cruzadas, de Servet, del genocidio indígena por los conquistadores “cristianos”, de la persecución a herejes, de las guerras de religión en Europa, de la pedofilia de los sacerdotes, del Pare de Sufrir, de los pelliscones y bofetadas de tu mamá beata, etc… Pero esos males ya estaban en el mundo antes que apareciese Jesús. Incluso la persecución a “herejes”, Antíoco Epífano (pagano) ya la hacía - y todo está allí en el libro de los Macabeos. Razones para hacer estas cosas malas el hombres siempre las tuvo. No se hace necesario un genio o una inspiración especial para practicarlas.

Miento: creo que Pare de Sufrir fue una innovación brasileña de nuestros tiempos. :-D

Pero aunque tú no creas que Jesús es el Logos divino en carne humana y aunque estés indignado por la cobranza de diezmos, es un hecho que sin él no habría algunas innovaciones que exigen inspiración, genio y virtud. Sin Jesús no existiría la antropología cristiana, ni el universalismo cristiano, ni el apóstol Pablo (vd. Slavoj Zizek), ni las misiones de San Patricio y Columba, ni la síntesis filosófica-religiosa de la mentalidad semítica con la mentalidad griega que formó a Europa, ni la ruptura del racionalismo griego, ni San Agustín (y, en el futuro, la idea de “self”), ni la abolición al infanticidio ni la represión contra la esclavitud, ni la “caritas” cristiana, ni la preservación de la herencia latina después de la caída del Imperio Romano…

Y entonces no habría Occidente, ni los primeros hospitales, ni el aristotelismo cristiano ni la ruptura con el aristotelismo cristiano, ni Cambridge y Oxford, ni Dante Alighieri, ni Pico Della Mirandola, ni Renacimiento, ni Rafael, ni Reforma, ni Lutero con su libertad de conciencia, ni escuelas públicas para enseñar a leer la Biblia (y otras cosas), no Johann Sebastian Bach, ni Rembrandt, ni el empirismo, ni la Royal Society (vd. Hooykas), ni revolución científica, ni Pascal, ni Martin Bucer, ni constitución moderna, ni “Lex Rex” (vd. Rutherford), ni hugonotes franceses, ni revolución francesa, ni revolución Norteamericana (ni Marx tampoco, le guste o no), ni Harvard, Yale y Princeton con las iglesias que las fundaron, ni la idea moderna de derechos humanos (vd. Wolterstorff), ni William Carey y el fin de la quema de viudas en India ni la abolición de la esclavitud con William Wilberforce, ni Comenio, ni Kierkegaard, ni Dostoyevski, ni negro spirituals (ni Jazz, ni Blues, ni Gospel, ni Rock & Roll y tal vez incluso… ¡ni Metal!), ni Cruz Roja, ni Maritain, ni la moderna declaración de Derechos Humanos, ni Martin Luther King (ni “I have a dream”), ni el Sindicato Solidaridad en Polonia, ni Tarkovski, ni Arvo Part, ni Malick, ni Desmond Tutu y la Comisión para la Verdad y la Reconciliación en Sudáfrica y así por delante...

¡Sí! Tú puedes despotricar y maldecir contra las miserias de la religión, pero sé honesto y realiza un acto racional de respuesta proporcional. Te guste o no, tienes una deuda con la fe que inspiró y movió cambios positivos, que disfrutas hoy.

Así, como ya dije, no te impongas a ti mismo esta penitencia. Olvida tu falta de fe por unos momentos (no es tan difícil. ¿No haces eso con tu vida, acaso, todo viernes en la noche?) y agradece… al universo (¿?) por Jesucristo. Si después de informarte bien sobre la historia cristiana (dije “historia”, no Dan Brown ni sus semejantes) un sentimiento de gratitud nace en ti, no lo reprimas – aunque no tengas hacia donde dirigirlo. Ante la ausencia de alternativas, agradécele al viento. Aún así, será mejor que dormir en la cuneta otra vez, esta Navidad.

¡Celebra a Jesucristo, sea quién él sea!

Christmas Message to Unbelievers!

{Renato Fontes (thank you!) did this nice English translation of my Portuguese Christmas Message to Unbelievers, so that I'm also spreading it!}

Message of good will to those who believe in other religions, to

atheists and secularists of all kinds:


Please - just for this time - yield to the temptation. Celebrate

Christmas too (without solstices or other jokes, please). Don't impose

that new year's negationist penance upon yourself ...


"Celebrate what? Christianity has brought only oppression to the world!"


Yes, Christianity is not innocent. I didn't forget about the Crusades,

Servetus, the indigenous genocide by the "Christian" settlers, not to

mention the persecution to heretics, the religious wars in Europe, the

priests' pedophilia, Edir Macedo (translator's note: Brazilian

equivalent of Crefto Dollar

or Benny Hinn), the spankings from your overpious

mother, and so on... But, anyway, those evils were already in the

world before Jesus appeared. Even the persecution of "heretics" was

something that Antiochus Epiphanius (pagan) already did - that's what

the book of the Maccabees says. Humans have always had reasons to do

such evil things. It doesn't take a special inspiration or ingenuity

to do them.


On a second thought: maybe Edir Macedo has been a genuine Brazilian

innovation. :-D


But, even if you don't believe that Jesus is the divine Logos in human

flesh and are mad at the tithe, you have to admit that, without Jesus,

there wouldn't be some innovations that demand inspiration, ingenuity

and virtue. Without Jesus there wouldn't be Christian anthropology, or

Christian universalism, or the Apostle Paul (see Slavoj Zizek), or

St.Patrick's and St. Columba's missions, or the

philosophical-religious synthesis of the semitic mind with the Greek

mind to form Europe, or the linear view of History, or the

desacralization of nature, or the rupture from Greek rationalism, or

Augustine (and, in the future, the concept of Self), or the abolition

of the infanticide and repression to slavery, or Christian "caritas",

or the preservation of the Latin and Greek heritage after the fall of

the Roman Empire...


And then there would be no West, as well as the first hospitals, or

Christian aristotelianism (or the rupture from Christian aristotelianism),

or Cambridge and Oxford, or Dante Alighieri, or Pico Della Mirandola,

or the Renaissance, or Rafael, or the Reformation, Luther with his

freedom of belief, or public schools to teach how to read the Bible

(and other things as well), or Johann Sebastian Bach, or Rembrandt, or

empirism, or the Royal Society (see Hooykas), or the scientific

revolution, Pascal, Martin Bucer, the modern constitutions, or even

"Lex Rex" (see Rutheford), French huguenots, or the French Revolution

(or the American Revolution, for that matter, or even Marx, if you

will), not even Harvard, Yale and Princeton with their respective

founding churches, or the modern idea of human rights (see

Wolterstorff), or William Carey and the end of the burning of the

widows in India, or the abolition of slavery (see

Wilberforce), or Comenius, Kierkegaard, Dostoyevski, not to mention

negro spirituals (or Jazz, Blues, Gospel, Rock'n'Roll and maybe

even... Heavy Metal!), and the list goes on: the Red Cross, Maritain,

the modern universal declaration of human rights, Martin Luther King

("I Have a Dream"), Solidarnosc in Poland, Tarkovski, Arvo Part,

Malick, or Desmond Tutu and the Commission for Truth and

Reconciliation, in South Africa, and so forth...

Yes, you can curse the misery of religion, but be honest and take a

rational action of proportional response. Like it or not, you are

debtor to the faith that inspired and moved positive changes that you

now enjoy.


So, as I said, don't impose such penance upon yourself. Forget your

unbelief just for a few moments (it isn't that hard. Don't you do this

with your life every Friday night?) and thank... the universe (?) for

Jesus Christ. If, after getting some information about Christian

History (I said History, not Dan Brown and the likes) a feeling of

gratitude arises in you, don't repress it - even if you don't know

where to direct it. In the absence of alternatives, thank the wind.

Even then, it will be better than sleeping on the street again this

Christmas night.


Celebrate Jesus Christ, whoever he is!